terça-feira, 14 de setembro de 2010

Simplesmente porquê (...)



Como custa…
Certas palavras,
Frias e curtas
Que revelam a verdade,
Verdades duras de se ouvir!

Foste tu,
Que as disses-te,
Sem piedade,
Sem dor…
Sinceras?
Mas sem qualquer pudor…
Não guardando rancor,
Pois é simplesmente a verdade!

Perdi a inspiração,
Qualquer pensamento é dos teus lábios a dizê-los…
Choro ao pensá-los e ao escreve-los…

E penso…
Porque tu?
Porque agora?
Porque eu?
Porque?
Que fiz?

Simples porquês de uma duvida insistente,
Deste momento,
Que torna-se cada vez mais deprimente!

Daniela Santos

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